domingo, 6 de março de 2011

Ímpar.

Eu, quando criança, gostava de números ímpares. Quando eu olhava para uma das minhas mãos, percebia que eu poderia dividir dois dedos para cada lado e que sobraria um dedo no meio. Por algum motivo, eu gostava disso. Hoje me sinto esse dedo. Me sinto a sobra. Me sinto o resto. E já não gosto mais.