quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
sábado, 31 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Mariposa entre as chamas consumida,
Pois, se à força do ardor perdes a vida,
A violência do fogo me há prostrado;
Tu de amante o teu fim hás encontrado,
Essa flama girando apetecida;
Eu girando uma penha endurecida,
No fogo que exalou morro abrasado.
Ambos de firmes anelando chamas,
Tu a vida deixas, eu a morte imploro,
Nas constâncias iguais, iguais nas chamas.
Mas ai! que a diferença entre nós choro,
Pois acabando tu ao fogo que amas,
Eu morro sem chegar à luz que adoro.
(Gregório de Matos, Obra Poética. Ed. de James Amado, Rio de Janeiro, Record, 1990. V.1, p. 425.)
Depois que encontrei esse soneto no meio da apostila, descobri que vale a pena estudar literatura.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
domingo, 11 de julho de 2010
— Como?
— Queria ser um apartamento.
— Sei, mas que tipo?
Ele suspirou:
— Uma quitinete. Sem telefone.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
Me faço de escolhas. Escolho ter um nariz de palhaço, uma rede na varanda, um abraço apertado. Escolho morar na praia, andar descalço, correr contra o vento e ter crise de risos na areia. Escolho passar longas temporadas em Campos do Jordão, sentir o frio que tanto me aconchega, tomar café bem quente todas as manhãs e acabar o dia com mais café... só que em frente a lareira. Escolho viagens intermináveis, Grécia, República Tcheca, Londres, Alemanha, Peru, França... rodar o mundo. Escolho gritar bem alto, acordar o planeta pra mostrar o quanto estou feliz! Escolho amar, amar, amar e se sobrar tempo... ser amado. Escolho ter pais orgulhosos. Escolho vencer. Eu escolho poder escolher.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
Assistam.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Afinam ou desafinam.
sábado, 3 de abril de 2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
domingo, 14 de março de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
Procura-se.
terça-feira, 9 de março de 2010
Ei, psiu.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Uma chance à vida.
sábado, 6 de março de 2010
Se eu pudesse me resumir, diria que sou irremediável!
Deixa estar que o que for pra ser vigora...
Pranto de Poeta
Em Mangueira, quando morre um poeta todos choram.
– Pensei que nos daríamos bem quando te conheci. Você me pareceu maravilhoso. Entrou na minha vida me prometendo novas experiências, novas sensações e que eu nunca mais me sentiria sozinha. No começo, fui feliz, é verdade; te devo isso. Mas agora tudo mudou. Não posso mais sair de casa, encontrar meus amigos, visitar minha família. Vivo presa por sua causa. Há dias que não durmo, preocupada com você, esperando que me dê notícias. Não agüento mais tanta pressão. Queria poder te esquecer, te botar pra fora da minha casa, da minha vida, mas não consigo. Não tenho forças. Acho que me tornei dependente de você. Se tento ficar longe, sinto sua presença a me chamar. Se tento me distrair com alguma coisa, logo me pego pensando em você. Já pensei até em arrumar outro, mas tenho medo que todos sejam iguais a você. Pra mim, esta situação chegou ao limite. Por isso estou aqui. Vim me despedir. Esta será nossa última conversa.
Terminou de digitar o texto que declamava. No quarto transformado em escritório, apenas uma fresta de luz passava pela janela fechada, o suficiente para iluminar o teclado. Recostou-se na cadeira de couro marrom rasgado, como se esperasse que alguém a dissuadisse. Deixou que se passassem dois minutos, entretanto suas palavras permaneceram na tela como antes. Como se agisse dopada, pegou o revólver que estava sobre a mesa, ao lado do teclado. Ergueu-o pausadamente. Segurando-o com as duas mãos, mirou a tela do computador. Atirou.
– Morri!
Ficou ali, sentada, enquanto olhava a tela estilhaçada.
Em algum lugar do planeta, uma pessoa lia sua mensagem numa sala de chat– um lugar onde as pessoas conversam pelo computador.