sábado, 31 de julho de 2010

Trago, fechado no peito, um baú de guardados. Jóias, gemas e pérolas que podem ofuscar meus olhos. Pedras, perdas, penas que conseguem represar meu rio. Mas basta um som de flauta, um dedilhar de piano, o acorde de um violão, o cristal de uma voz e todas as comportas se abrem e me descobrem, levando de roldão tudo que cabe nesse cofre desvendado, o coração.
Jóias, gemas, pérolas, pedras, perdas, penas. Brilhos que se confundem no que sou. Rolam nas águas e me levam para perto, bem mais perto de onde estou.

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