Eu, quando criança, gostava de números ímpares. Quando eu olhava para uma das minhas mãos, percebia que eu poderia dividir dois dedos para cada lado e que sobraria um dedo no meio. Por algum motivo, eu gostava disso. Hoje me sinto esse dedo. Me sinto a sobra. Me sinto o resto. E já não gosto mais.
domingo, 6 de março de 2011
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